Uso de espécies silvestres como fontes de resistências às cercosporioses no amendoim

Autores

  • Taís de Moraes Falleiro Suassuna Programa de Melhoramento do Amendoim – Embrapa, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail: tais.suassuna@embrapa.br https://orcid.org/0000-0002-6360-5168
  • Adriana Regina Custódio Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF, e-mail: custodiosjs@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-7415-8754
  • Kennedy Brunno de Brito Martins Programa de Melhoramento do Amendoim – Embrapa, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail: kennedybrunno22@gmail.com, ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6513-7524
  • Jair Heuert Programa de Melhoramento do Amendoim – Embrapa, Santo Antônio de Goiás, GO, jair.heuert@embrapa.br https://orcid.org/0000-0002-2064-4263
  • Nelson Dias Suassuna Núcleo Cerrado – Embrapa Algodão, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail: nelson.suassuna@embrapa.br https://orcid.org/0000-0001-7760-1232
  • Márcio de Carvalho Moretzsohn Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF, e-mail: marcio.moretzsohn@embrapa.br https://orcid.org/0000-0003-1708-1508

DOI:

https://doi.org/10.17648/sas.v1i2.25

Palavras-chave:

Arachis hypogaea L., Pré-melhoramento, Marcadores moleculares, Alotetraploides sintéticos

Resumo

A produtividade de amendoim pode ser reduzida devido a ocorrência de doenças foliares, necessitando, portanto, de controle químico com fungicidas para evitar perdas. Algumas espécies silvestres do gênero Arachis apresentam resistências às doenças foliares, sendo fontes de genes de resistências para introgressão no amendoim cultivado. O trabalho teve como objetivos avaliar a resistência às cercosporioses de progênies derivadas de espécies silvestres em combinação com linhagens e acompanhar os segmentos genômicos oriundos de espécies silvestres, possivelmente com genes de resistência às doenças foliares nas progênies. As progênies foram testadas em condição de alta pressão de inóculo das cercosporioses, sem controle com fungicidas e tiveram desenvolvimento vegetativo normal, porte predominantemente rasteiro e, plantas com sintomas de mancha anelar em diversas parcelas. Nenhuma progênie apresentou resistência completa às cercosporioses. A linhagem 19-2673 obteve o menor valor de severidade (2,94) apresentando dois segmentos com genes de resistência de A. cardenasii com locos em homozigose. Como referência, a cultivar IAC OL3 obteve valores médios de 8,88. As progênies 19-2675, 19-2674 e 19-2671 não tiveram desfolha completa do terço inferior, com todos os locos em heterozigose. As progênies 19-2688, 19-2687, 19-2680 e 19-2679 não apresentaram os segmentos de A. cardenasii e tiveram maior severidade intermediária e desfolha mais intensa dos terços inferior e médio das plantas. As progênies com alta severidade e maior desfolha também não apresentaram os segmentos de A. cardenasii. Foram identificadas quatro progênies interespecíficas, com maiores níveis de resistência às cercosporioses, provenientes das espécies A. magna, A. batizocoi e A. cardenasii.

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Publicado

2020-10-14

Como Citar

Suassuna, T. de M. F. ., Custódio, A. R. ., Martins, K. B. de B. ., Heuert, J., Suassuna, N. D. ., & Moretzsohn, M. de C. . (2020). Uso de espécies silvestres como fontes de resistências às cercosporioses no amendoim. South American Sciences, 1(2), e2025. https://doi.org/10.17648/sas.v1i2.25

Edição

Seção

Anais do XVII Encontro Sobre a Cultura do Amendoim

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