Desempenho de cultivares e novas linhagens de amendoim na região central do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.52755/sas.v2iedesp1.148Palavras-chave:
Arachis hypogaea L., Programa de Melhoramento de Amendoim, Região NorteResumo
O estado do Tocantins é um importante produtor de grãos da região Norte do Brasil, que tem potencial para a produção de amendoim de elevada qualidade, visando atender í crescente demanda por este produto nos mercados interno e externo. Este trabalho teve o objetivo de avaliar seis linhagens de amendoim do tipo Runner alto oleico (1253 OL, 1952 OL, 2055 OL, 2101 OL, 2133 OL e 2136 OL) na área experimental da Embrapa, em Palmas-TO. As cultivares BRS 421 OL e BRS 423 OL foram utilizadas como testemunhas. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, sendo avaliadas seis linhagens na safra 2019/20 e quatro linhagens na safra 2020/21. O manejo das áreas seguiu as recomendações para produção comercial de amendoim, incluindo controle químico de plantas daninhas e doenças foliares. Os dados foram submetidos í análise estatística por meio de modelos mistos (REML/BLUP) utilizando o software Selegen. A significância dos efeitos de tratamentos foi testada por meio da análise de variância. Não houve diferença estatísticas entre os tratamentos (cultivares e linhagens), nos dois anos de avaliação. Porém, a média geral do experimento na safra 2019/20 (3.676,0 kg.ha-1) foi menor que a da safra 2020/21 (5.895,6 kg.ha-1). Em 2019/20, foi observado amarelecimento geral das plantas, embora não houvesse deficiência de nitrogênio ou outro fator associado ao manejo; amostras de sementes com deformações, manchas, rachaduras e avermelhamento da película também foram observados. Estes sintomas são muito semelhantes aos sintomas causados por mancha anelar, uma doença de etiologia virótica detectada em amendoim nos estados de São Paulo e Goiás. Com isso, é importante continuar a avaliação de novas linhagens, visando desenvolver cultivares mais produtivas e adaptadas ao cultivo em Tocantins, como também elucidar a etiologia dos sintomas observados na área experimental na safra 2019/20.
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